As raízes africanas das mulheres negras fenomenais

Dra. Maya Angelou

Maya Angelous é famosa por suas autobiografias pungentes, ensaios e poesia eloquente. E a vida da Dra. Angelou é um testamento de seu amor pela Mãe África, que ela celebra lindamente no poema, Africa . Sua conexão era mais do que palavras em uma página, era uma experiência vivida.

A Dra. Angelou mudou-se para Gana depois de viver um ano no Cairo, Egito. Em Gana, ela expandiu seu ativismo pelos direitos civis, juntando-se a nomes como WEB DuBois, Pauli Murray, Malcolm X e outros, ao defender uma filosofia de que a luta pelos direitos civis não era apenas uma questão americana; era uma questão internacional. Talvez a maior lição de seu tempo em Gana tenha sido o fato de que, como uma mulher negra vivendo na América, nossa conexão com a África nunca foi realmente cortada. Isso ficou claro para a Dra. Angelou quando ela partiu da África "pela segunda vez", como ela descreve em The Collected Autobiographies of Maya Angelou , "Muito antes, eu tinha sido tirada da África à força. [...] A segunda vez que partir será menos dolorosa, pois eu sabia então que meu povo nunca deixou a África de fato."

Ângela Davis

 Angela Yvonne Davis é um símbolo internacional da luta pela libertação negra, anticapitalismo e feminismo. A Sra. Davis deixou de ser uma acadêmica e professora assistente no departamento de Filosofia da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, para se tornar uma fora da lei, da noite para o dia. A Sra. Davis acabou sendo colocada na lista dos Dez Mais Procurados do FBI, tornando-a a terceira mulher a ser incluída. Ela foi absolvida de todas as acusações, mas permaneceu ativa na busca por justiça para todos os oprimidos. A Sra. Davis entendeu a conexão entre a luta pela liberdade na América e a luta pela liberdade na África, declarando uma vez: "para ter sucesso, os negros na América e nossos irmãos na África precisam se unir para libertar todos os negros ao redor do mundo".

Nina Simone

 Nina Simone capturou os sentimentos de muitas pessoas negras com suas canções, "Four Women" e "To Be Young, Gifted, and Black". Ela capturou esses sentimentos ainda mais em sua canção revolucionária, "Mississippi Goddam", que a colocou diretamente no centro da controvérsia e do perigo. Em resposta, a renomada cantora, compositora, musicista, arranjadora e ativista dos direitos civis mudou-se para Monróvia, Libéria. A Sra. Simone conseguiu encontrar refúgio na África. Seus amigos, Langston Hughes e Malcom X, estavam mortos, Huey P. Newton e Bobby Seale estavam na prisão, e ela havia contemplado se seu ativismo tinha sido em vão ou não. Mas a África era uma terra onde ela encontrou a liberdade que lhe escapava na América. Conforme citado pela Sra. Simone em uma entrevista de rádio gravada de Monróvia, "Estou profundamente ciente de que entrei em um mundo com o qual sonhei durante toda a minha vida, e que é um mundo perfeito".

Aja Monet

 aja monet é uma poetisa de blues surrealista, contadora de histórias e organizadora, nascida e criada no Brooklyn, NY. Ela ganhou o lendário prêmio de poesia Nuyorican Poets Cafe Grand Slam em 2007 e aja monet segue o longo legado e tradição de poetas participando e se reunindo em movimentos sociais. Sua primeira coleção completa de poemas é intitulada, My Mother Was a Freedom Fighter na Haymarket Books. Seus poemas exploram gênero, raça, migração e espiritualidade. Em 2018, ela foi indicada para um NAACP Literary Award for Poetry e em 2019 recebeu o Marjory Stoneman Douglas Award for Poetry por seu trabalho de organização cultural no sul da Flórida. aja monet foi cofundadora de um lar político para artistas e organizadores chamado Smoke Signals Studio. Ela facilita “Voices: Poetry for the People”, um workshop e coletivo em colaboração com Community Justice Project e Dream Defenders. Ela está atualmente trabalhando em sua próxima coleção completa de poemas intitulada Florida Water. Aja Monet também atua como a nova Diretora Criativa Artística do V-Day, um movimento global para acabar com a violência contra todas as mulheres e meninas, onde ela está criando uma nova obra de arte apresentando e conectando vozes da Diáspora e da África.

Shantrelle P. Lewis

Shantrelle P. Lewis está comprometida em redefinir a maneira como nós, negros, nos vemos e como essas diferentes percepções moldam nossa identidade. Natural de Nova Orleans, a Sra. Lewis é uma autora, curadora internacional e pesquisadora que ganhou destaque explorando a origem e o conceito do Dandyismo e do Black Dandy. Em seu livro, Dandy Lion: The Black Dandy and Street Style, a Sra. Lewis dissipa a falsa narrativa do homem negro como um bandido e um criminoso. Ela demonstra lindamente como a moda se tornou um veículo poderoso para os homens negros terem agência sobre sua própria narrativa. O poder da narrativa foi habilmente demonstrado em In Our Mothers' Gardens, a estreia da Sra. Lewis na direção. O documentário examina e enfatiza as complexidades das linhagens maternas dos negros, o trauma intergeracional e a poderosa cura que está enraizada na conexão com nossos ancestrais.

Edna Liliana Valencia

Edna Liliana Valencia é uma orgulhosa jornalista afro-colombiana, que foi a primeira âncora de notícias gerais na América Latina a usar seu cabelo natural na televisão aberta. Ela usa sua plataforma para educar e celebrar sua ancestralidade africana e dirige e apresenta “África 7 dias”, o único programa de notícias em espanhol que é completamente dedicado a histórias centradas no continente africano. A Sra. Valencia é a fundadora do projeto Vive tu Pelo Afro (Viva seu cabelo afro), que promove o empoderamento de mulheres negras e fortalece a identidade cultural da mulher negra em toda a Colômbia. Edna é uma voz poderosa na comunidade afro-latina e defende a compreensão e a aceitação da identidade e cultura africanas por afro-latinos.

Rainha Afua

A Rainha Afua é uma autora de best-sellers do New York Times, praticante de saúde holística, coach de bem-estar e pioneira no movimento de alimentos verdes que tem ajudado mulheres em toda a Diáspora a desintoxicar e encontrar "libertação por meio da purificação". Por meio de seu livro best-seller, Sacred Woman: A Guide To Healing the Feminine Body, Mind, and Spirit, a Rainha Afua capturou a essência dos antigos rituais de cura africanos para levar as mulheres a formas naturais de cura, saúde e bem-estar. Durante suas recentes viagens à África, em comemoração ao 20º aniversário de seu livro, esses rituais de cura foram realizados no local onde foram originalmente criados há milhares de anos. Há realmente algo transformador em retornar aos ancestrais e se tornar um com a essência de quem eles eram, ser inspirado por eles e entender a verdade de nossa identidade e o que nos fortalece.